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Teófilo Braga (nome adotado aos 10 anos, ao matricular-se na instrução primária) |
Político, professor e escritor português, Joaquim Fernandes Braga nasceu a 24 de fevereiro de 1843, em Ponta Delgada, e morreu a 28 de janeiro de 1924, em Lisboa.
Foi um dos principais representantes da Geração de 70 e um dos mais prolíficos autores da segunda metade do século XIX e inícios do século XX, tendo deixado uma obra monumental nos domínios da poesia, da história literária, da teoria da literatura, da ficção e da tradução.
Em 1859, publicou o seu livro de estreia, Folhas Verdes e partiu para Coimbra para cursar Direito em 1861. Na universidade, relacionou-se com alguns dos membros da futura Geração de 70, envolvendo-se nas manifestações de crítica ao academismo e colaborando em revistas como O Instituto, Revista de Coimbra, Revista Contemporânea de Portugal e Brasil e A Grinalda. Na década de 80, participa na revista literária A Renascença e dirige as revistas de divulgação das doutrinas positivistas O Positivismo (fundada com Júlio de Matos em 1878), A Era Nova e a Revista de Estudos Livres (fundadas com Teixeira Bastos, respetivamente em 1880 e 1883).
Colabora em 1865 na célebre Questão Coimbrã com o opúsculo As Teocracias Literárias, onde censura a prática poética "palavrosa, nula de ideias" do “magistério literário” de Castilho.

Entretanto, em 1891, redige o manifesto e o programa do partido republicano e, logo após a proclamação da República, em 1910, foi escolhido para presidente do Governo provisório. Em 1915, exerceu as funções de Presidente da República interino.
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