Líder da população negra norte-americana, nasceu a 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, e morreu assassinado a 4 de abril de 1968, em Memphis. O seu protagonismo foi decisivo para a declaração de inconstitucionalidade da segregação racial dos negros. Eloquente ministro batista, liderou o movimento a favor dos direitos civis da América Negra nos anos 50 até ao seu assassinato em 1968. Em 1955 uma mulher negra tinha-se recusado a ceder o seu lugar sentado no autocarro a um passageiro branco, pelo que fora presa por violar a lei da segregação racial. Os ativistas negros formaram em Montgomery uma associação com o objetivo de boicotar o trânsito e escolheram Luther King para seu líder. O boicote durou 381 dias e em 1956, o Supremo Tribunal declarou inconstitucional a lei de segregação nos meios de transporte. Entre 1960 e 1965, a influência de King atingiu o auge. Em 1960 foi preso e o caso assumiu proporções nacionais. A estratégia de liderar um movimento ativo mas não violento levou à adesão de muitos negros e de brancos liberais em todas as partes do país, tendo estas ações contado com o apoio da administração Kennedy.
Em 1963, mostrou ao mundo a importância de resolver os problemas raciais através de uma marcha pacífica em Washington pelos direitos humanos, em que participaram mais de 200 000 pessoas. Nesse dia proferiu a célebre frase "I have a dream" num discurso em que fez uso de frases bíblicas, no qual proferiu o seu sonho de um dia ver brancos e negros juntos. Em 1964 foi aprovada a lei que acabaria com a segregação racial. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964.
A 4 de abril de 1968 foi morto por um atirador quando estava na varanda de um hotel com alguns acompanhantes. Em 1969 a acusação recairia sobre o branco James Earl Ray, que foi condenado a 99 anos de prisão.
O Congresso americano votou a favor de um feriado nacional em sua honra, que começou a ser celebrado a partir de 1986 na terceira segunda-feira de janeiro.
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