sexta-feira, março 30

Comunidade de leitura

Concerto pedagógico

Apresentação e direção do maestro José Manuel Pinheiro
Museu de Transportes e Comunicações (Alfândega)
Entrada gratuita
Informações e reservas:
Serviço Educativo do Museu de Transportes e Comunicações (Alfândega) – 223 403 000
Serviço Educativo da Orquestra do Norte - 939 962 320

Paixão segundo São João

Celebre a Páscoa com a Paixão segundo São João, de Johann Sebastian Bach, nos claustros do Mosteiro de São Bento da Vitória, um dos edifícios religiosos mais emblemáticos da cidade do Porto.
"Primeira incursão do compositor alemão no género da oratória sacra, esta obra estreada na Sexta-Feira Santa de 1724 é uma mina inesgotável da qual se continuam a extrair preciosidades musicais e passos de rara intensidade dramática."

Paixão segundo São João
de Johann Sebastian Bach 
Mosteiro São Bento da Vitória
5 e 6 abril  |  21h30
Para todos

quinta-feira, março 29

Eduardo Prado Coelho

Ensaísta e crítico literário, Eduardo Almeida do Prado Coelho, filho do professor catedrático Jacinto do Prado Coelho, nasceu a 29 de março de 1944, em Lisboa, e faleceu a 25 de agosto de 2007, na mesma cidade.
Foi responsável pela Direção-Geral de Ação Cultural, em 1975, professor no Departamento de Estudos Ibéricos da Universidade de Sorbonne, em 1988, conselheiro cultural da embaixada portuguesa em Paris, de 1989 a 1998, diretor do Instituto Camões em Paris em 1997, e, em 2000, foi o comissário da participação portuguesa no "Salon du Livre".
Assíduo colaborador de diversos jornais, publicou, entre outros estudos, A Palavra Sobre a Palavra (1972) e Mecânica dos Fluidos (1984), assim como os volumes autobiográficos Tudo o que Não Escrevi (1992 e 1994).
Da sua vastíssima bibliografia, destacam-se, para além das obras já citadas, a organização da edição do Dicionário das Ciências da Linguagem, de Tzvetan Todorov, Diálogos sobre a Fé (2004), Dia Por Ama (2004), Situações de Infinito (2004), A Razão do Azul (2004), e Nacional e Transmissível (2006).
Em 1996, Eduardo Prado Coelho foi distinguido com o Grande Prémio de Literatura Biográfica da Associação Portuguesa de Escritores/Câmara Municipal do Porto e, em 2004, com o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom.

 

Verlaine nasceu a 30 de março de 1844

Poeta francês, Paul Verlaine nasceu em Metz e faleceu a 8 de janeiro de 1896, em Paris.
Paul Verlaine publicou, em 1866, o seu primeiro livro, Poèmes Saturniens, seguido de Fêtes Galantes (1869), La Bonne Chanson, Romances Sans Paroles, Ars poétique (1874), Jadis et naguère, Sagesse (1877), Les Poètes Maudits (1886).
Considerado, em 1894, O Príncipe dos Poetas franceses pelos seus contemporâneos, Paul Verlaine foi um dos líderes do Simbolismo, movimento que busca a espiritualidade e transcendência metafísica.
Apesar de ter morrido na miséria, o seu funeral foi acompanhado por milhares de pessoas.

Tributo a Vincent van Gogh

Pintor holandês pós-impressionista, Vincent van Gogh nasceu a 30 de março de 1853 e suicidou-se com um tiro no dia 29 de julho de 1890.
A sua arte inicia o Expressionismo, valorizando o que é significativo em detrimento dos padrões de beleza clássicos, de maneira a que a pintura seja mais "verdadeira do que a própria verdade".
Os Girassóis, A Ponte Levadiça, o pomar de Pessegueiros em Flor, Os Ciprestes e Corvos sobre a Seara são quadros da autoria de Van Gogh.

quarta-feira, março 28

Apresentação do livro

Salão Nobre do TNSJ
31 de março
17h30

Queres ganhar um "tablet"?

Então, cria um slogan subordinado ao tema Como seria a vida sem os media? e participa no desafio proposto pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) / Plano Nacional de Leitura (PNL), em colaboração com o Gabinete dos Meios de Comunicação Social (GMCS).

Prémio Hans Christian Andersen

A escritora chilena Isabel Allende, autora de A Casa dos Espíritos, Retrato a Sépia, e A Filha da Fortuna" entre outros títulos, ganhou o prémio Hans Christian Andersen de Literatura "pelas suas qualidades como narradora mágica e pelo seu talento para enfeitiçar o público", sucedendo, assim, à britânica J.K. Rowling, criadora da saga infantil de Harry Potter e vencedora da primeira edição do prémio, em 2010.

Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância 2012

De entre as 263 obras remetidas a concurso por 48 editoras e uma edição de autor, A bicicleta que tinha bigodes, da autoria do escritor angolano Ondjaki, editada pela Caminho, em 2011, foi a obra vencedora do Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância 2012.
Cumprindo o duplo objetivo de contribuir para a valorização e promoção da literatura de qualidade destinada à infância e para a valorização da dimensão estética do livro, este prémio bienal, editado pela Fundação Bissaya Barreto desde 2008, premiou, em edições anteriores, O livro da Avó de Luís Silva e o O cavalinho de pau do Menino Jesus de António Manuel Pina.
Membro da União dos Escritores Angolanos, Ondjaki nasceu em Luanda em 1977 e co-realizou um documentário sobre a sua cidade natal Oxalá Cresçam Pitangas – Histórias de Luanda.
Ondjaki está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco e já recebeu:
  • o Prémio Literário Sagrada Esperança 2004 (Angola) e o Prémio Literário António Paulouro 2004, com E se amanhã o medo (contos);
  • o Grande Prémio do Conto “Camilo Castelo Branco” Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão/APE 2007, com Os da minha rua;
  • o Grinzane for Africa Prize – Young Writer 2008 (pelo conjunto da obra);
  • o Prémio FNLIJ Brasil 2010, com Avó Dezanove e o Segredo Soviético (romance).

A não perder!






Mosteiro São Bento da Vitória
Até 30 de março
21h30



"Esta é a Minha Cidade e Eu Quero Viver Nela é um projeto que parte da cidade, da vivência que nela se constrói dia-a-dia, do quotidiano às vezes doloroso dos espaços, dos sentidos que se encontram nas coisas mínimas, nas pessoas, atrás de um muro, de uma esquina, de um banco de jardim, de uma porta fechada, de uma janela entreaberta."

quarta-feira, março 21

Como hoje é o Dia Mundial da Poesia

                      
            APELO À POESIA

Porque vieste? - Não chamei por ti!
Era tão natural o que eu pensava,
(Nem triste, nem alegre, de maneira
Que pudesse sentir a tua falta...)
E tu vieste,
Como se fosses necessária!

Poesia! nunca mais venhas assim:
Pé ante pé, cobardemente oculta
Nas ideias mais simples,
Nos mais ingénuos sentimentos:
Um sorriso, um olhar, uma lembrança...
– Não sejas como o Amor!

É verdade que vens, como se fosses
Uma parte de mim que vive longe,
Presa ao meu coração
Por um elo invisível;
Mas não regresses mais sem que eu te chame,
– Não sejas como a Saudade!

De súbito, arrebatas-me, através
De zonas espectrais, de ignotos climas;
E, quando desço à vida, já não sei
Onde era o meu lugar...
Poesia! nunca mais venhas assim
– Não sejas como a Loucura!

Embora a dor me fira, de tal modo
Que só as tuas mãos saibam curar-me,
Ou ninguém, se não tu, possa entender
O meu contentamento...
Não venhas nunca mais sem que eu te chame,
– Não sejas como a Morte!

                                               Carlos Queirós
                                               De Desaparecido, 1935

21 de março: Dia Mundial da Poesia

Com o objetivo de promover o gosto pela leitura da poesia, o dia 21 de março foi designado pela UNESCO, em novembro de 1999, como a data anual da comemoração do DIA MUNDIAL DA POESIA.
Com esta ação, a UNESCO reconheceu a necessidade da recuperação das tradições orais e a importância do papel da poesia nas artes e culturas ao longo dos tempos em todo o mundo.
O primeiro Dia Mundial da Poesia comemorou-se em 2000.

terça-feira, março 20

Dia Mundial da Árvore e da Floresta - Atividades

  • Distribuição de poemas e de pequenos contos, alusivos ao Dia Mundial da Árvore / Floresta
  • Exposição dos Cartazes alusivos ao Dia Mundial da Floresta 2012
  • Exposição de trabalhos realizados pelo Clube de Fotografia
  • Exposição dos trabalhos do Concurso literário “A Floresta na Zarco”
  • 09h45: Distribuição de vasinhos de plantas, bolo(s) e chá(s), marcadores (sala dos Professores e Cantina/ átrio da papelaria)
  • 10.15 – 11.15: Sequências do filme “Histórias da Vida na Terra” (filmado exclusivamente em território nacional), no Auditório
  • Entrega dos prémios do Concurso literário “A Floresta na Zarco”
  • 11h30: Plantação de uma magnólia
Participem!

20 de março de 1913

Nasce Ilse Losa na pequena aldeia de Buer, distrito de Osnabrück (Hannover), no norte da Alemanha.

À conversa com... Mário Cláudio

A Câmara Municipal de Matosinhos vai promover no dia 30 de Março, pelas 19h, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, um encontro com o escritor Mário Cláudio. A sua vasta obra será apresentada pela Professora Doutora Ana Paula Arnaut, professora universitária, especialista em Literatura Portuguesa, que assim dará o mote para mais um estimulante à conversa com... o autor e o público leitor.

Escritor metódico e rigoroso, Mário Cláudio é autor de cerca de meia centena de obras entre ficção, poesia, teatro e ensaio. Leitor compulsivo, tradutor e cronista, colaborou em mais de meia centena de diferentes jornais e revistas, nacionais e estrangeiros. Homem das letras portuense e investigador da «portugalidade», recebeu mais de uma dezena de prémios, entre os quais o Prémio Pessoa, 2004, o Prémio Alberto Pimenta do Clube Literário do Porto, 2005, o Prémio PEN Clube Português de Novelística, 2007, o Prémio Vergílio Ferreira, 2008, o Prémio Literário Fernando Namora, 2008, e, recentemente, o Prémio Autores SPA/RTP 2012, para Melhor Livro de Ficção Narrativa, com a obra “Tiago Veiga. Uma Biografia”.
A não perder!






Já chegou a PRIMAVERA!

Marimekko

Apareçam!

sexta-feira, março 16

Comemore...

Tributo a Camilo Castelo Branco

Um dos grandes génios da Literatura Portuguesa e o primeiro escritor profissional português, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu a 16 de março de 1825, em Lisboa, e suicidou-se a 1 de junho de 1890 em S. Miguel de Seide, Famalicão.
As suas obras principais são: A Filha do Arcediago, 1855; Onde está a Felicidade?, 1856; Vingança, 1858; O Romance dum Homem Rico, 1861; O Morgado de Fafe em Lisboa, 1861 (teatro); Amor de Perdição, 1862; Memórias do Cárcere, 1862; O Bem e o Mal, 1863; Vinte Horas de Liteira, 1864; A Queda dum Anjo, 1865; O Morgado de Fafe Amoroso, 1865 (teatro); O Retrato de Ricardina, 1868; A Mulher Fatal, 1870; O Regicida, 1874; Novelas do Minho, 1875-1877; Eusébio Macário, 1879; A Brasileira de Prazins, 1882.
Neste dia, visite a Casa de Camilo

terça-feira, março 6

Na Exponor

Apareçam!

Comunidade de leitura

García Márquez festeja 85 anos

Escritor colombiano nascido a 6 de março de 1928 em Aracataca, Gabriel García Márquez publicou o seu primeiro livro, "La Hojarasca", em 1955, uma coletânea de contos que já haviam aparecido em publicações periódicas.
Da sua obra literária, destacam-se a sua obra mais conhecida, o romance Cien Años De Soledad (1967, Cem Anos de Solidão), El Otoño Del Patriarca (1977), Crónica De Una Muerte Anunciada (1981, Crónica de uma Morte Anunciada), El Amor En Los Tiempos De Cólera (1985, Amor em Tempos de Cólera), El General En Su Laberinto (1989), Viver para Contá-la (2003), e Memoria de Mis Putas Tristes (2005, Memória das Minhas Putas Tristes).
Gabriel García Márquez foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1982.

segunda-feira, março 5

Tributo a Pedro Homem de Mello


Poeta, advogado, professor e folclorista português, Pedro da Cunha Pimentel Homem de Mello nasceu a 6 de setembro de 1904, no Porto, e faleceu a 5 de março de 1984, na mesma cidade. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi professor de Português e de Literatura Portuguesa em escolas técnicas do Porto (Mouzinho da Silveira e Infante D. Henrique).
É autor de uma obra poética extensa (cerca de 25 volumes de poesia) que surpreende pela coerência de características métricas, temáticas e retóricas mantidas quase inalteráveis de livro para livro. A sua poesia, de raiz popular, deixa revelar uma faceta importante de escritor apaixonado pelo folclore português, área de interesse para a qual escreveu vários ensaios e desenvolveu programas de rádio e de televisão.
Foi distinguido com o Prémio Antero de Quental (1940) e o Prémio Nacional de Poesia (1973). A sua obra poética encontra-se compilada em Poesias Escolhidas (1983). Como estudioso do folclore nacional, escreveu A Poesia na Dança e nos Cantares do Povo Português (1941) e Danças de Portugal (s/d).
Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Havemos de ir a Viana, O rapaz da Camisola Verde e Povo que lavas no Rio (imortalizado por Amália Rodrigues).