
É autor de uma obra poética extensa (cerca de 25 volumes de poesia) que surpreende pela coerência de características métricas, temáticas e retóricas mantidas quase inalteráveis de livro para livro. A sua poesia, de raiz popular, deixa revelar uma faceta importante de escritor apaixonado pelo folclore português, área de interesse para a qual escreveu vários ensaios e desenvolveu programas de rádio e de televisão.
Foi distinguido com o Prémio Antero de Quental (1940) e o Prémio Nacional de Poesia (1973). A sua obra poética encontra-se compilada em Poesias Escolhidas (1983). Como estudioso do folclore nacional, escreveu A Poesia na Dança e nos Cantares do Povo Português (1941) e Danças de Portugal (s/d).
Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Havemos de ir a Viana, O rapaz da Camisola Verde e Povo que lavas no Rio (imortalizado por Amália Rodrigues).
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