Filho do rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre, o infante D. Henrique nasceu na cidade do Porto em 1394 e morreu a 13 de novembro de 1460. Ficou conhecido pelo epíteto o Navegador, que advém da forma como protegeu e instigou as primeiras viagens expansionistas, ficando para sempre ligado a este glorioso período da História de Portugal, sendo decisiva a sua ação no Norte de África e no Atlântico.
O Infante D. Henrique era um homem muito poderoso e um trabalhador aplicado, que para dedicar o tempo necessário aos seus projetos suprimia as horas de repouso noturno.
De entre os inúmeros cargos que exerceu foi "protetor" da Universidade de Lisboa, isto é, o procurador da instituição junto do rei, cargo de grande prestígio atribuído pelos reis apenas a figuras de grande importância social. Da sua ação dentro da Universidade destaca-se a renda que concedeu aos cursos de Teologia, de Matemática e de Astronomia.
A D. Henrique se devem feitos como a tomada de Ceuta em parceria com seu pai e irmãos, embora também tenha participado no desastre de Tânger; a armada das Canárias; a guerra que os seus navios faziam aos infiéis, principalmente piratas; o povoamento das "descobertas" ilhas Atlânticas, particularmente notável na Madeira. Foi ele quem mandou vir da Sicília a cana-de-açúcar e os "técnicos" para supervisionarem o seu cultivo e a sua transformação, fazendo da Madeira uma importante região produtora de açúcar.
O Infante D. Henrique, o homem do chapeirão/chapelão, representa a coragem, o dinamismo e o espírito empreendedor do povo português.
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