domingo, setembro 26

Augusto Gomes


Quatro exposições comemorativas do Centenário do Nascimento de Augusto Gomes, pintor matosinhense, estão patentes ao público no Cine-Teatro Constantino Nery, Galeria Nave, Galeria Municipal e Museu da Quinta de Santiago.

Rocha Peixoto na BPMP


Até 8 de Outubro, na Biblioteca Pública Municipal do Porto [BPMP], uma exposição documental sobre a vida e a obra de Rocha Peixoto, no âmbito das Comemorações do 1º Centenário da morte deste etnógrafo, arqueólogo e bibliotecário português.

sexta-feira, setembro 17

Determinações Nervosas


"Esta mostra compreende, pela primeira vez, uma selecção de quadros datados entre 2005 e 2009 – respectivamente o ano de origem desta série e o da minha mais recente exposição individual. A sua coexistência no mesmo espaço torna talvez claro que as grandes diferenças, gradual e sucessivamente operadas durante esses quatro anos, são subjugadas pela aparência de um ar de família, um estilo caracterizador suficiente para confirmar o meu maior interesse desde então: determinar, por sucessivas manipulações e impulsos, as condições simultâneas de cor e luz em que a preponderância de uma forma sobre as outras proporcione significado – seja enquanto metáfora de comportamentos mais ou menos passionais, seja enquanto cristalização fictícia de timbres e dinâmicas."
João Viana, 15 Setembro 2010

quinta-feira, setembro 16

Caricaturas, de André Carrilho

Reunindo 80 caricaturas de escritores portugueses e estrangeiros, da autoria do ilustrador André Carrilho, para os mais diversos jornais e revistas, nacionais e internacionais, a exposição Linha, Ponto e Vírgula estará patente de 20 de Setembro a 15 de Outubro, na Biblioteca Geral da Universidade Portucalense, das 9 às 20h00 (dias úteis) e das 9 às 13h00 (aos Sábados).

domingo, setembro 5

VOZES UNIVERSAIS

No próximo dia 15 de Setembro, recomeçam as sessões da Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.
Em “vozes universais”, é-nos proposta a leitura e debate de seis obras literárias, percorrendo a universalidade de vários autores.
Os encontros, dinamizados pelo poeta e escritor valter hugo mãe, realizar-se-ão quinzenalmente na BMAG (ao Palácio de Cristal), às 21:00 nos dias:

15 de setembro, quarta-feira – Somos o esquecimento que seremos, Hector Habad Faciolince;
29 de setembro, quarta-feira – Quando tudo se desmorona, Chinua Achebe;
13 de outubro, quarta-feira – A Ofensa, Ricardo Menendez Salmón;
28 de outubro, quinta-feira – Tudo tem importância, Currie Ron Jr;
10 de novembro, quarta-feira – Brooklin, Colam Tíbia;
24 de novembro, quarta-feira – O tigre branco, Aravind Adiga.

Apareça e traga o seu verdadeiro Amigo.

Para mais informações, contacte a BiblioZarco.

O Corpo Humano como nunca o viu

Depois de ter passado por Nova Iorque, Washington, Amesterdão, S. Paulo, Londres, Miami, Seattle, Lisboa, Las Vegas, Durham, Madrid e Barcelona, é a vez da cidade do Porto acolher a exposição "O Corpo Humano como nunca o viu".

Até Dezembro, no Edifício da Alfândega do Porto, uma mostra de corpos humanos reais revela ao visitante um manual visual do seu próprio corpo.

Leve um LIVRO para a CAMA

Vá à Feira do Livro, às livrarias, às bibliotecas que emprestam livros e traga um livro.
Leve o livro para casa.
Leve o livro para a cama.
É sempre uma boa companhia. Quando lê, nunca está sozinho.
Mas primeiro dispa-o cuidadosamente do papel ou do saco de plástico que o envolve.
Depois, pode demorar-se a apreciar a encadernação, acariciar a lombada, abri-lo lentamente, folheá-lo devagarinho até encontrar uma ilustração mais interessante. Pode voltar ao princípio, começar a lê-lo sem pressas, entusiasmar-se e mesmo acabar de repente, com sofreguidão.
E pode começar de novo de uma maneira ou de outra. Um livro tem sempre algo de diferente a revelar, às vezes custa é descobri-lo.
Pode voltar a pegar-lhe no dia seguinte, todos os dias, até se cansar, que ele permanece sempre a seu lado.
Não precisa de fazer uma leitura segura: não é necessário pôr-lhe uma capa plástica para o proteger. As suas mãos podem sentir-lhe a textura, a suavidade, a qualidade do papel, o cheiro da tinta e o pior que pode acontecer-lhe é ficar seduzido para sempre.
Pode lê-lo em qualquer posição, de trás para a frente, da frente para trás ou mesmo começar pelo meio. O livro está sempre disponível para se entregar a quem o ama.
Talvez seja mesmo o primeiro a tê-lo e então aja com mil cuidados, porque vai querer saborear esse momento raro de colher as primícias do seu conteúdo.
E também há-de querer lê-lo mais vezes.
Leve um livro para a cama.
Ler, às vezes, é quase tão bom como fazer amor.
Leve um livro para a cama, hoje, amanhã, sempre.

Henrique Barreto Nunes, in Da Biblioteca ao Leitor

[sublinhado nosso]