Realizador espanhol, Luis Buñuel nasceu a 22 de fevereiro de 1900, em Calanda, e morreu aos 83 anos, a 29 de julho de 1983, na Cidade do México, vitimado por uma cirrose.
Ao frequentar a Universidade de Madrid, onde conheceu o poeta Federico García Lorca e o pintor Salvador Dalí (de quem se tornou grande amigo), revelou interesse pelas artes cinematográficas e, a convite de Dalí, realizou Un Chien Andalou (Um Cão Andaluz, 1929). Seguiu-se L'Âge d'Or (1930), cuja distribuição foi proibida pelas autoridades a pedido da Igreja Católica. Depois de ter passado pelos estúdios da Paramount em Paris, regressou a Espanha. Durante a Guerra Civil, mostrou-se um ativo contestatário de Franco, o que o obrigou a exiliar-se primeiro nos Estados Unidos e depois no México, naturalizando-se mexicano em 1949.
Realizou Los Olvidados (1950), Susana (1951), El Bruto (1953) e Las Aventuras de Robinson Crusoe (Robinson Crusoe, 1954), Ensayo de un Crimen (Ensaio de um Crime, 1955), Viridiana (1961), El Angel Exterminador (O Anjo Exterminador, 1962), Simón del Desierto (Simão do Deserto, 1965), Belle de Jour (Bela de Dia, 1967), La Voie Lactée (A Via Láctea, 1969), Tristana (Tristana, Amor Perverso, 1970), Le Charme Discret de la Bourgeoisie (O Charme Discreto da Burguesia, 1972) e Cet Obscur Objet du Désir (Este Obscuro Objeto do Desejo, 1977).
Ganhou, com “O Discreto Charme da Burguesia”, o Óscar para o Melhor Filme Estrangeiro 1972, atribuído pela Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood.
Publicou, em 1981, as suas memórias, Mon Dernier Soupir, onde confessou «sou ateu, graças a Deus».
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