sexta-feira, dezembro 9

Almeida Garrett

Iniciador do Romantismo, refundador do teatro português, criador do lirismo moderno, criador da prosa moderna, jornalista, político, legislador, Garrett é um exemplo de aliança inseparável entre o homem político e o escritor, o cidadão e o poeta. É considerado, por muitos autores, como o escritor português mais completo de todo o século XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários.
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799 e morreu, aos cinquenta e cinco anos, em Lisboa, a 9 de Dezembro 1854.

Bibliografia (incompleta):
Catão (1821), O Retrato de Vénus, Camões (1825), Dona Branca (1826), Lírica de João Mínimo (1829), Um Auto de Gil Vicente (1838), Dona Filipa de Vilhena (1840), O Alfageme de Santarém (1842), Frei Luís de Sousa (1843), Flores sem Fruto (1845), O Arco de Sant'Ana (1845/1851), Viagens na Minha Terra (1846) e Folhas Caídas (1853).

Curiosidade(s)
Almeida Garrett era vaidoso no vestir, procurava dissimular os defeitos físicos, e raras vezes dizia ao certo a sua idade. Costumava gabar-se da sua capacidade de trabalho. Dizia ter escrito o Frei Luís de Sousa em treze dias, o que fez Ramalho Ortigão dizer ironicamente que Garrett em algumas horas da noite escrevia a sua obra e gastava uma manhã inteira a barbear-se e a perfumar-se.

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